quinta-feira, 20 de março de 2014

Efeitos do meu encontro com Guy


E o WS chegou ao fim!

Durante os 4 dias, tive imensa vontade de escrever relatando tudo que sentia, mas o cansaço físico, emocional e mental era imenso, e não dei conta de escrever.
Certa vez, ouvi num mapa astral, que eu faço a digestão quando está no final, e foi exatamente esta a sensação que tive hoje.
A formação está chegando ao fim, e  durante esses 4 dias, pude entrar em contato com tanta coisa boa, que me alimentou e me alimenta e com certeza me alimentará para o resto de minha vida. Até então, não tinha me dado conta.

Meu encontro com o Guy teve uma representação muito além do que eu esperava. Tanta paz, tanta segurança, tanta gratidão, tanta humildade e amor! Tanta tranquilidade! Fiquei me perguntando se ele tinha mudado tanto assim, para que toda a angústia e  medo  que pairavam no ar antes do encontro, tenham se dissipado quando nossos olhares se encontraram pela primeira vez, no sábado.
Vasculhei minha alma e percebi o quanto na realidade MEU olhar tinha mudado. E o melhor que tudo, foi perceber em mim, o eco do olhar do Guy.
Fui cuidada com muita atenção e carinho por um pai mais que especial! Que me ouviu, que verdadeiramente estava ali presente. Que me deu o direito de ser ouvida com muita e total atenção, que me reforçou a importância do NÃO  e do SIM verdadeiros.

Que olhar!! Tão representativo quanto o da Diana.

Posso dizer que saí inebriada, bêbada de amor, segurança e com todo o direito de ser...EU. Com o direito de CONFIAR outra vez.

Mas com o Guy, este foi nosso último encontro. E na despedida, senti pela primeira vez, o peso da separação desta casa que me acolheu durante esses cinco anos. Tive vontade de chorar alto, mas consegui transformar esta vontade em planejar atitudes para não me afastar...
Fernando? Que venha o CBT! Quero fazer o quanto antes, e fazer parte desta casa, assim como hoje você faz. Aliás, obrigada por ter sido você, a entrar neste lugar.
Pude nesses quatro dias, fazer um breve balanço de como mudei, de como meu olhar está tão diferente, e o quanto isso tem me trazido enorme PAZ, segurança e alegria.

Eu não queria sair dali hoje, assim como não vou deixar esta casa nunca.
Nestes dias, recapitulei muita coisa vivida com os Trainers, professores , com minha doce e amada Yara, que me apresentou a SABERJ, com meu amigos de sala, desta e do grupo anterior, em quem eu aprendi a confiar, e recebendo deles a confiança necessária para todos os atendimentos e todo o meu caminhar.

Sou grata também as minhas crianças da escola, que me proporcionam um laboratório de observação e identificação, aos meus pacientes que me ensinam tanto, e aos meu filhos amados, genro e nora, verdadeiros professores de vida.
Sou grata aos meus pais, que por terem sido como foram, despertaram em mim, tudo que sou e tudo que tenho buscado.

E para finalizar, sou muito grata a Deus pela oportunidade que estou tendo de poder me tornar uma pessoa melhor.
E então!?       A VIDA É BELA!!
 

 

quinta-feira, 13 de março de 2014

Sincronicidade


Acabei de chegar da Saberj. A aula foi ótima!
Tema: falso self e verdadeiro self.
Tudo a ver com a "palhaça" que já achei pejorativo depois da aula. Fiquei me perguntando por que escolhi palhaça? Não preciso chamar de palhaçada nem de doía, a minha espontaneidade.
Tudo a ver com o meu aprender a dizer não, que escrevi sobre, depois de ser "tocada" por um texto lido ontem Postei ainda agora.
Cheguei a me emocionar quando a Lilian, nossa professora, começou a falar.
Nos mostrou o livro O gesto espontâneo, que justamente eu tinha pego esta semana para dar uma olhada.
Como se não bastasse, o tema da minha terapia hoje foi o mesmo, e agora olhando qual será o Workshop Internacional deste fim de semana...adivinha????

O direito de ser assertivo – Capacidade de dizer não.
           ·        Caráter masoquista: Energia e respiração / Grounding / agressividade / resistência / negatividade retenção ao surrender (render-se)
             
Estou de certa forma chocada com a sincronicidade!

O tema ainda vai render... a mente pulante está a mil por hora, mas o corpo pede cama...então, vamos atende-lo pois é mais sábio!

Aprendendo a dizer não


 Procurando ideias para organizar a festinha da Páscoa, me deparei com este texto que me chamou atenção justamente pela minha dificuldade de dizer não durante tanto tempo.
Ao ler o texto, comecei a me perguntar:  está falando de mim? Pois foi  justamente isso que aconteceu comigo. Foi  exatamente a narrativa da história que vivi.

A única diferença é que disse o meu primeiro não consciente, aos 30 anos, quando haveria um encontro do CAP,  meu colégio da 5ªsérie ao Ensino Médio,  depois de 18 anos sem maiores contatos.

Minha mãe atendeu a uma ligação do organizador  do evento ( eles ligaram para o número de telefone de solteira) e ao receber o recado, avisou: ahhh eles ( eu e meu irmão) não vão não pois tem festa junina da escola.

Depois disso, quando me avisou sobre o encontro e sobre o aviso dado por ela sem a menor consulta a minha pessoa, eu fiquei muito braba!

Como assim decidir por mim?

Mas foi o que sempre aconteceu a vida toda e eu nunca questionei...pelo contrário,  acatava,  embora no fundo eu ficasse  bem irritada, mas sem força alguma para me posicionar.Então, para ela,  era super normal responder  e eu ficar quieta e fazer o q era determinado.

Mas desta vez não fiquei. Encarei de frente e disse: nada disso. Eu vou ao encontro.

Neste momento fui condecorada com o título de mimada ( ué, mas quem me mimou? Rssss) , e passei a ser “rebelde”,  graças a Deus por uma grande causa: eu mesma, no meu direito de ser.

Fui ao encontro, que por sinal foi maravilhoso! Lembro da roupa, do dia, das pessoas como se fosse hoje.Minha amiga Walná ficou lá em casa  e a Katia foi conosco. Foi um dia muito feliz!

Deste momento em diante, comecei a conquistar meus nãos. Hoje está muito mais fácil dize-los e isso é ótimo.

Hoje já não sou mais considerada a menina rebelde e mimada, mas a guerreira que corre atrás dos seus desejos.

Hoje sei  o significado do NÃO para uma criança: ela está se afirmando com este não.

A gente é muito ignorante em muitas coisas.

As crianças de hoje, graças a Deus , não engolem mais nossos desejos. Buscam os seus. E questionam os nossos caso não concordem. E isso desde muito cedo.

Faça bom proveito da historinha que começou a escrita que posto hoje.

 
Aprendendo a dizer não  Barbara K. Bassett

Quando Angela tinha apenas dois ou três anos, seus pais a ensinaram a nunca dizer NÃO. Ela devia concordar com tudo o que eles falassem, pois, do contrário, era uma palmada e cama.

Assim, Angela tornou-se uma criança dócil, obediente, que nunca se zangava. Repartia suas coisas com os outros, era responsável, não brigava, obedecia a todas as regras, e para ela os pais estavam sempre certos.

A maioria dos professores valorizava muito essas qualidades, porém os mais sensíveis se perguntavam como Angela se sentia por dentro.

Ângela cresceu cercada de amigos que gostavam dela por causa de sua meiguice e de sua extrema prestatividade: mesmo que tivesse algum problema, ela nunca se recusava a ajudar os outros.

Aos trinta e três anos, Angela estava casada com um advogado e vivia com sua família numa casa confortável. Tinha dois lindos filhos e, quando alguém lhe perguntava como se sentia, ela sempre respondia: "Está tudo bem."

Mas, numa noite de inverno, perto do Natal, Angela não conseguiu pegar no sono, a cabeça tomada por terríveis pensamentos. De repente, sem saber o motivo, ela se surpreendeu desejando com tal intensidade que sua vida acabasse, que chegou a pedir a Deus que a levasse.

Então ela ouviu, vinda do fundo do seu coração, uma voz serena que, baixinho, disse apenas uma palavra: NÃO.

Naquele momento, Angela soube exatamente o que devia fazer. E eis o que ela passou a dizer àqueles a quem mais amava:

Não, não quero.
Não, não concordo.
Não, faça você.
Não, isso não serve pra mim.
Não, eu quero outra coisa.
Não, isso doeu muito.
Não, estou cansada.
Não, estou ocupada.
Não, prefiro outra coisa.

Sua família sofreu um impacto, seus amigos reagiram com surpresa. Ângela era outra pessoa, notava-se isso nos seus olhos, na sua postura, na forma serena mas afirmativa com que passou a expressar o seu desejo.
 Levou tempo para que Angela incorporasse o direito de dizer NÃO à sua vida. Mas a mudança que se operou nela contagiou sua família e seus amigos. O marido, a princípio chocado, foi descobrindo na sua mulher uma pessoa interessante, original, e não uma mera extensão dele mesmo. Os filhos passaram a aprender com a mãe o direito do próprio desejo. E os amigos que de fato amavam Angela, embora muitas vezes desconcertados, se alegraram com a transformação.

À medida que Angela foi se tornando mais capaz de dizer NÃO, as mudanças se ampliaram. Agora ela tem muito mais consciência de si mesma, dos seus sentimentos, talentos, necessidades e objetivos. Trabalha, administra seu próprio dinheiro, e nas eleições escolhe seus candidatos.
Muitas vezes ela fala com seus filhos: "Cada pessoa é diferente das outras e é bom a gente descobrir como cada um é. O importante é dizer o que você quer e ouvir o desejo do outro, dizer a sua opinião e ouvir o que o outro acha. Só assim podemos aprender e crescer. Só assim podemos ser felizes."

quarta-feira, 12 de março de 2014

Acorrrrrrda palhaça!!


Eu sempre achei que no fundo eu tinha uma palhaça aqui dentro, mas ela nunca se mostrou.

Hoje, escolhendo a lembrancinha do dia do circo, coloquei a “peruca careca “ na minha cabeça e me deu uma enorme vontade de deixar a palhaça vir. Eu deixei, mas beeeeeemmmmmmm de levinho.

Talvez tenha faltado o nariz vermelho, que procurei avidamente nas gavetas e não achei. Me contive.

Mas a energia é ( ainda está aqui!) muito maior que qualquer controle, e ela começou a sair pelos dedos.

Tem gente que fica triste quando acaba o carnaval, e que associa a possibilidade de ser feliz e colocar sua criança pra fora somente nesses poucos dias de folia.  Eu, nem isso. Fico louca para sair pulando mas ainda raramente faço. Fico só olhando...

Aliás, pensando bem, tem lugares que me permito SER sim.  Na Saberj é um deles, com as crianças também.

 Com a palhaça me cutucando, parei a escrita e fui de sala em sala com a “peruca” para mostrar às professoras a escolha feita. Sem nariz, porque não achei!!

E foi muito bom. As crianças amaram, riram, me deixaram livre. Quem gostou ?, Quem quer uma dessas ? - gritava eu, fazendo confusão nas sala de aula. E voltei saltitante.
 
Quando acordamos de verdade o nosso palhaço, aprendendo a rir do difícil, trazemos poesia e alegria pro cotidiano, e aí sim, podemos ser leves e soltos o tempo todo. E é assim que quero ser. É desta forma que tenho no meu passinho, (sou lentinha) vivido a vida. Não tenho mais tanto medo de mostrar o meu maior ridículo, que tantas vezes quis e ainda quero esconder. Quando encontro então um estimulador de palhaçadas, ahhhhhhh me entrego e esqueço da vida.

Daqui por diante, quero poder rir das adversidades e tirar proveito delas, trazendo à tona o ‘clown’ meu de todo dia, aquele que não precisa sair de nariz vermelho e cara branca, pois já está aqui, vivinho da silva, no meu coração.

E falta agora para o post, a minha peruca de palhaça.....mas cadê o meu nariz vermelhinho!?  Ihhh Não precisei dele!
 
 

 

terça-feira, 11 de março de 2014

A Angústia do Viver

Não resisti.
Recebi este texto/reflexão pelo facebook.

Resolvi postar aqui.
                                                            A Angústia do Viver

Desde que nascemos, por mais amparados que formos, seja pela mãe, pelos médicos, enfermeiras e familiares, é apenas um amparo externo; internamente estamos e continuamos sozinhos, desde o início até o fim. Vivemos na solidão do nosso mundo das idéias, com todos os fantasmas possíveis, monstros, bandidos e mocinhos, contos de fadas e a realidade nua e crua. Sozinhos, absolutamente sós: angústia, sofrimento. Estamos expostos frente ao real e por vezes sem proteção alguma. A próxima rês a ser abatida, o próximo alvo do atirador; um tiro eminente e certeiro.

Nos encontramos encarcerados por grades invisíveis, sem ninguém que possa nos salvar da vida. A angústia é aquele sinal de alerta, real ou imaginário, sempre a nos avisar que a possibilidade do pior pode acontecer. E por vezes acontece, mas nem sempre, e a maioria das vezes não identificamos o objeto de nossa angústia. Ela vem de profundos desejos não realizados, de sonhos que não foram concretizados, de momentos felizes desperdiçados, da vida que não é vivida.

Muitos são aqueles que esbanjam a vida, tal qual o filho pródigo que recebe sua riqueza e a esbanja sem critérios. Quando não se sabe o valor que algo possui, invariavelmente é certo que se perca com facilidade, que se esvaia pelo vão dos dedos como água, sem mesmo perceber. Do contrário, aquele que sabe do esforço que é necessário desprender para possuir algo, este cuida, este valoriza porque sabe quanto custou. Assim é a vida, ela nos é dada. "Não pedi para nascer", diz o descontente com a vida, como que jogando a quem lhe concebeu a responsabilidade. Realmente não pedimos para nascer, a vida foi-nos oferecida pela união de um homem e uma mulher. Por isso talvez, essa falta de valorização; por isso esse esbanjar a vida, como se ela fosse um rio a fluir eterno e abundante.

Entregamo-nos ao vício, à futilidade, à mesquinhez, a pequenez, ao desrespeito; é como se jogássemos os dias de nossa vida pela janela, carregados do que o homem pode produzir de pior. Quando um dia em que fatalmente a vida chega ao fim, nos percebemos angustiados, porque a vida passou e dela pouco se usufruiu, nos dando a impressão de que foi mais breve do que imaginávamos.

Nesta posição, há aqueles que se agarram às migalhas que ainda restam como se pudessem e quisessem resgatar o tempo perdido; talvez olhar para trás pode parecer mais angustiante do que olhar para o futuro. Águas passadas... é tarde para fazer a roda da vida girar, mas não o é para se angustiar. E paradoxalmente, talvez, no momento em que nos impacta avassaladora, pode servir de motivação no sentido de usufruir melhor a vida, extrair dela o melhor. Recebemos gratuitamente a vida, nem por isso precisamos esbanjá-la.

 
    Odair J. Comin - Psicólogo Clínico e Escritor
                                                       A Angústia do Viver                                                    Odair J. Comin - Psicólogo Clínico e Escritor

 Desde que nascemos, por mais amparados que formos, seja pela mãe, pelos médicos, enfermeiras e familiares, é apenas um amparo externo; internamente estamos e continuamos sozinhos, desde o início até o fim. Vivemos na solidão do nosso mundo das idéias, com todos os fantasmas possíveis, monstros, bandidos e mocinhos, contos de fadas e a realidade nua e crua. Sozinhos, absolutamente sós: angústia, sofrimento. Estamos expostos frente ao real e por vezes sem proteção alguma. A próxima rês a ser abatida, o próximo alvo do atirador; um tiro eminente e certeiro.

Nos encontramos encarcerados por grades invisíveis, sem ninguém que possa nos salvar da vida. A angústia é aquele sinal de alerta, real ou imaginário, sempre a nos avisar que a possibilidade do pior pode acontecer. E por vezes acontece, mas nem sempre, e a maioria das vezes não identificamos o objeto de nossa angústia. Ela vem de profundos desejos não realizados, de sonhos que não foram concretizados, de momentos felizes desperdiçados, da vida que não é vivida.

Muitos são aqueles que esbanjam a vida, tal qual o filho pródigo que recebe sua riqueza e a esbanja sem critérios. Quando não se sabe o valor que algo possui, invariavelmente é certo que se perca com facilidade, que se esvaia pelo vão dos dedos como água, sem mesmo perceber. Do contrário, aquele que sabe do esforço que é necessário desprender para possuir algo, este cuida, este valoriza porque sabe quanto custou. Assim é a vida, ela nos é dada. "Não pedi para nascer", diz o descontente com a vida, como que jogando a quem lhe concebeu a responsabilidade. Realmente não pedimos para nascer, a vida foi-nos oferecida pela união de um homem e uma mulher. Por isso talvez, essa falta de valorização; por isso esse esbanjar a vida, como se ela fosse um rio a fluir eterno e abundante.

Entregamo-nos ao vício, à futilidade, à mesquinhez, a pequenez, ao desrespeito; é como se jogássemos os dias de nossa vida pela janela, carregados do que o homem pode produzir de pior. Quando um dia em que fatalmente a vida chega ao fim, nos percebemos angustiados, porque a vida passou e dela pouco se usufruiu, nos dando a impressão de que foi mais breve do que imaginávamos.

Nesta posição, há aqueles que se agarram às migalhas que ainda restam como se pudessem e quisessem resgatar o tempo perdido; talvez olhar para trás pode parecer mais angustiante do que olhar para o futuro. Águas passadas... é tarde para fazer a roda da vida girar, mas não o é para se angustiar. E paradoxalmente, talvez, no momento em que nos impacta avassaladora, pode servir de motivação no sentido de usufruir melhor a vida, extrair dela o melhor. Recebemos gratuitamente a vida, nem por isso precisamos esbanjá-la.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Um passeio em mim mesma..


 

 
Ontem fui andar de bike na Lagoa, coisa que adoro fazer, mas por conta do Carnaval ficou meio difícil: blocos impedindo passagem, coisinhas e tal.

Como quase todos os domingos, passei o dia sozinha, peguei meu sol e ao fim da tarde, este exercício revigorante.

Acho que ontem entendi o que meu filho sente quando surfa, e fala pra mim que é ali a sua terapia. Ao fim do meu passeio, veio uma emoção imensa, vontade de chorar, não de tristeza, mas de uma sensação de paz e consciência corporal como poucas vezes senti. Aliás a consciência corporal a cada dia está melhor e mais clara. Hoje já sei o que é fome e o que é ansiedade que me levava a comer.

Tenho emagrecido sem grande esforço, tenho me achado mais bonita, tenho me observado mais e tenho estado mais tranquila.

Tenho conseguido perceber no que vale a pena gastar minha energia, e a cada dia fica menos difícil ficar comigo mesma.
Ainda tenho algumas recaídas? Claro, quem não as têm? São três passinhos pra frente e um ou dois para trás, mas o bacana é perceber que estou andando, e isso já é muito bom, especialmente quando o andar é no meu ritmo. Com menos cobranças.

Sentir o vento no rosto, em contato com a natureza e aquela visão maravilhosa, foi revigorante.

Ao chegar em casa, recebi ligação de filhos avisando que viriam para minha casa para já acordar por aqui. Foi tão bom! Pudemos sair para lanchar e dar umas boas gargalhadas sem medo de ser feliz.

Dormi bem, acordei cedinho sem estar exaurida ( isso era muito comum!).

A sensação de hoje é tranquilidade e plenitude. Já não sou tão indispensável aqui ( isso é coisa da mãe leonina..) , me dá uma certa leveza.

Quanta coisa entrei em contato com um simples “ andar de bike”!

Andar de bike ontem , “exerceu” a função do terapeuta.

quarta-feira, 5 de março de 2014

O despertar

Hoje dando uma limpezinha básica no meu computador, encontrei o endereço do meu blog. Dei uma entradinha e logo a vontade de escrever veio a tona!
Aliás, muitas vezes  sinto vontade de escrever, mas na maioria delas acabo não fazendo o que minha alma solicita...

Por que  sou tão desligada quando o assunto sou eu mesma?

Hoje li o artigo que incluo abaixo, e fazendo um balanço, começaram as críticas e cobranças: ainda falta isso, ainda falta aquilo, passo longe disso, passo longe daquilo....

Por que na maioria das vezes que o assunto sou eu, menosprezo tanto meus ganhos?

Por este motivo, resolvi respirar e fazer o balanço não sendo tão rígida comigo. Procurei olhar de fora um pouco e...

Acho que estou começando a despertar..... 
12 SINTOMAS DE UM POSSÍVEL DESPERTAR
J. Krishnamurti:

1. Uma tendência crescente de deixar as coisas acontecerem ao invés de tentar controlá-las;
2. Ataques frequentes de alegria, sorrisos sem explicação e explosões de risos a qualquer momento;
3. Sensações de estar intimamente conectado aos outros e à natureza;
4. Episódios frequentes de apreciação e admiração com coisas simples;
5. Uma tendência de pensar e agir espontaneamente, no lugar do medo baseado na experiência passada;
6. Uma nítida habilidade de curtir cada momento;
7. Uma perda da habilidade de se preocupar;
8. Uma perda do desejo por conflito;
9. Uma perda de interesse por tomar as coisas como pessoais;
10. Uma perda de apetite em julgar o outro;
11. Uma perda de interesse em julgar a si mesmo;
12. Uma inclinação em dar sem esperar nada em troca."  www.consciencial.org

A sensação que posso ser mais livre, mais eu mesma foi boa! Vi que posso ser mais feliz e menos densa, desta maneira. Então, vou aproveitar!